O que acontece ao crédito à habitação em caso de incêndio?

Incêndio: E o que acontece quando existe um crédito à habitação?

O que acontece ao crédito habitação em caso de incêndio?

Em caso de incêndio, o seguro apoia a reparação ou pagamento de danos na casa. Descubra como é este processo e o que acontece em termos de crédito habitação.

A lei obriga a que todos os edifícios em regime de propriedade horizontal (apartamentos, por exemplo) tenham um seguro de incêndio. O objetivo desta apólice é cobrir danos causados por um incêndio nas frações autónomas, mas também nas partes comuns.

Desta forma, em caso de incêndio é a seguradora que repara os danos, substitui ou reconstrói os bens que foram destruídos pelo incidente. Quando os danos são demasiado avultados para reparar os bens, a seguradora paga uma indemnização ao segurado, explica a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

Incêndio: E o que acontece quando existe um crédito habitação?

Quem tem um crédito habitação tem a sua casa protegida contra mais riscos, uma vez que os bancos exigem no momento da celebração do empréstimo, entre outros, a subscrição de um seguro multirriscos. Esta apólice, além de incluir a cobertura obrigatória de incêndio, abrange ainda um conjunto alargado de outras coberturas, como sismos, danos por água, roubos ou furtos. Podem também ser contratadas coberturas adicionais interessantes, como é o caso da cobertura de danos estéticos.

Em caso de incêndio ou outro incidente, numa situação em que exista um crédito habitação, o banco é o credor hipotecário da apólice do seguro multirriscos. Em termos práticos, significa que o segurado apenas recebe a indemnização relativa aos danos causados pelo incêndio após a autorização dada pelo credor hipotecário. Quando a indemnização é paga diretamente ao banco – ex: em situações de perda total – procede-se à exoneração da dívida relativamente ao valor indemnizado. Se tem dúvidas sobre este tema ,consulte as condições do seu contrato de seguro multirriscos. Este é o documento onde estão definidas as regras específicas e as cláusulas de salvaguarda sobre como é feito o pagamento da indeminização em caso de sinistros.

Um outro aspeto a analisar é o seguro multirriscos de condomínio. Algumas destas apólices têm coberturas que abrangem não apenas as partes comuns do edifício, mas também as frações do mesmo – e podem ser mais vantajosas comparativamente ao seguro multirriscos individual. Informe-se sobre as condições seguro de condomínio do seu prédio: se a sua fração estiver coberta, pode estar perante uma situação de duplicação de seguros.

Seguro multirriscos: A importância de escolher o capital seguro mais adequado

Nem todos seguros multirriscos são iguais: há diferenças nas coberturas incluídas e também em relação aos capitais seguros. O valor do capital seguro corresponde ao valor máximo que a seguradora pagará em caso de um sinistro. Por isso, deverá escolher um seguro cujo capital seguro corresponda ao valor de mercado de reconstrução da sua casa. Caso contrário, irá receber uma indemnização insuficiente para cobrir os custos totais.

Exemplo:

Com um valor do capital seguro de 150 mil euros, uma casa foi danificada por um incêndio e o custo de reconstrução foi avaliado em 220 mil euros. Ou seja, a seguradora apenas cobrirá 68% dos danos, com os restantes 70 mil euros a cargo do proprietário.

Algumas seguradoras para evitarem eventuais problemas relacionados com capitais seguros insuficientes optam por calcular a indemnização em caso de reconstrução, tendo em conta não o valor, mas antes a área do imóvel. Um capital seguro muito superior ao valor de reconstrução também não é uma opção vantajosa. Não só porque vai encarecer o prémio do seguro, mas sobretudo porque o valor da indemnização paga pela seguradora em caso de sinistro não irá ultrapassar o valor do custo de reconstrução do imóvel.

Se está a pensar em comprar casa, conte com a Twinkloo para encontrar a solução de crédito mais adequada.

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