Qual a melhor estratégia para contornar a subida das taxas de juro?
Seis verbos para “fintar” a subida das taxas de juro
Qual é a melhor estratégia para contornar a subida das taxas de juro? A Twinkloo responde
“Tenho um crédito habitação e desde o início do ano a prestação aumentou 110 euros. Existe alguma forma de contornar as subidas das taxas de juro?
Efetivamente, as taxas Euribor estão a registar os valores mais elevados desde 2012, não sendo possível prever quando é que este movimento irá abrandar. Apesar disso, existem alguns mecanismos ao dispor das famílias para minimizar o impacto do agravamento dos juros. Destacamos seis opções.
Seis verbos para “fintar” a subida das taxas de juro
1. Amortizar
As famílias com uma poupança reservada (além do fundo de emergência) poderão utilizá-la para abater no valor da dívida do crédito habitação e, com isso, baixar o valor da prestação mensal. Vamos às contas:
Imaginemos o caso de uma família com um crédito habitação com um montante em dívida no valor de 100 mil euros, uma TAN de 1,395%, a pagar durante os próximos 20 anos. Se esta família utilizar 20 mil euros da sua poupança para amortizar o crédito habitação, a prestação mensal irá descer dos atuais 477,96 euros, para os 382,66 euros. Ou seja, uma poupança de 95,6 euros por mês. Faça a sua simulação aqui.
2. Transferir
Em qualquer momento, uma pessoa pode transferir o seu crédito habitação para outra instituição que ofereça melhores condições. Num artigo anterior, mostrámos o exemplo de uma família com dois empréstimos (crédito habitação e crédito para obras) que conseguiu obter uma redução de 91,64 euros por mês nas prestações, com a transferência destes encargos para outro banco. Se quer saber quanto pode poupar com esta solução, utilize este simulador.
3. Negociar
A passividade pode levar os consumidores a perderem muito dinheiro. Se nunca olhou para as condições do seu empréstimo, chegou a altura de o fazer. Poderá, por exemplo, estar a suportar um spread demasiado elevado. Vamos às contas:
Imagine que tem um crédito habitação no valor de 200 mil euros, a pagar em 30 anos, e com uma TAN de 2,837% (0,837%, relativo à Euribor + 2% de spread). Se conseguir negociar com o banco a redução de um ponto percentual do spread, a prestação irá descer dos 825,73 euros para os 723,04 euros – segundo o simulador do Banco de Portugal. Ou seja, uma poupança mensal de 102 euros.
4. Prolongar
Outra hipótese a considerar é o prolongamento do prazo do empréstimo, caso a idade do mutuário o permita e o prazo do empréstimo não esteja já no seu limite máximo. Ao fazê-lo pagará mais juros, mas a prestação descerá porque a dívida dilui-se por mais anos.
5. Fixar
No atual contexto de subida das taxas de juro, algumas famílias estão a optar por fixar a taxa dos seus créditos à habitação. A taxa fixa é mais elevada face às taxas variáveis, mas garante às famílias a estabilidade das prestações mensais durante o período acordado. Quem, por exemplo, fixou a taxa do crédito habitação há um ano atrás, conseguiu contratar uma taxa fixa de 1%. Na altura, a perceção poderia ser de que se tratava de uma taxa elevada (uma vez que as taxas Euribor se encontravam em terreno negativo), mas face ao cenário de subida de juros que enfrentámos no momento atual, é possível verificar que esta foi uma boa estratégia.
6. Consolidar
Quando está em causa o pagamento de vários créditos e as famílias enfrentam dificuldades em cumprir com todos os encargos, uma hipótese a considerar é a consolidação dos vários créditos numa só prestação. Saiba mais sobre os créditos consolidados aqui.
Prepare-se já e conte com a Twinkloo para ajudá-lo a encontrar as melhores soluções de crédito.