O que é a TAEG e porque deve conhecê-la antes de contrair um crédito?

Quais as despesas associadas ao crédito que estão incluídas na TAEG?

Volta e meia, ouvimos falar dela na rádio ou na televisão, normalmente associada a empréstimos, incluindo crédito automóvel ou crédito pessoal e habitação. Chamam-lhe TAEG, acrónimo que abrevia a Taxa Anual de Encargos Efetiva Global. Mas o que é a TAEG afinal? Saiba tudo sobre este indicador que pode (e deve) fazer toda a diferença na hora de comparar opções e escolher o crédito mais competitivo para si.

A TAEG é uma taxa que reúne os custos base que um determinado empréstimo implica anualmente para quem o contrata, para além do valor específico do crédito concedido e que terá de reembolsar ao banco.

Se pensa contrair um empréstimo, conhecer qual a TAEG é passo essencial. Porquê? Porque ao saber exatamente quanto representam as despesas agregadas nesta taxa, é possível comparar opções de diferentes instituições para um mesmo crédito – de igual montante, prazo de pagamento e condições de reembolso – e saber qual a mais competitiva, ou seja, a mais acertada para a sua carteira.

Importa acrescentar que a TAEG é apresentada sob a forma de uma percentagem sobre o total emprestado e corresponde a um valor a pagar anualmente. Por exemplo, se pediu um empréstimo de 10.000 euros e a TAEG é de 10%, terá de suportar anualmente um conjunto de despesas de 1000 euros, para além do valor das prestações relativas ao montante em crédito.

Mas nem todas as despesas inerentes à contratação de crédito estão incluídas na TAEG, pelo que importa saber um pouco mais.


A TAEG inclui a grande maioria dos encargos associados a um crédito. De acordo com informação disponibilizada pelo Banco de Portugal estão incluídos os seguintes custos:

  • Juros a suportar;
  • Comissões iniciais e mensais;
  • Também a comissão de manutenção de conta à ordem, caso esta conta seja um requisito para fazer a gestão do montante do empréstimo;
  • Seguros requeridos para a contratação do crédito;
  • Despesas de impostos e de registo de hipoteca (no caso de o crédito implicar uma garantia hipotecária);
  • Remuneração do intermediário de crédito, caso seja um intermediário não vinculado.

De fora da TAEG ficam os custos notariais, os montantes a pagar caso falhe no cumprimento de alguma cláusula contratual do seu empréstimo, e as possíveis comissões de reembolso antecipado se o amortizar antes do prazo.

O que ter em conta antes de escolher o crédito: TAEG, TAN ou MTIC?

Se as várias siglas e acrónimos que surgem em anúncios, informações e contratos de crédito podem ser difíceis de distinguir, reconhecer o que são e quais as diferenças entre TAEG, TAN e MTIC é outro passo importante para compreender que indicadores deve mesmo analisar quando pensa em contrair um crédito.

Ao contrário da TAEG, que engloba os vários custos associados ao crédito, a TAN - Taxa Anual Nominal reporta-se à soma da taxa Euribor e do spread que pagará num empréstimo a taxa variável (não se aplica em caso de taxa fixa). Embora saber qual é a TAN seja importante para avaliar se juros e spread de determinado empréstimo são competitivos, este é apenas um dos vários encargos que constam da TAEG.

Por exemplo, pode haver uma instituição que apresenta uma TAN mais favorável, mas em que as restantes despesas acabem por não compensar. A TAEG permite, por isso, traçar um cenário mais completo.

Já o MTIC – Montante Total Imputado ao Consumidor indica um valor que merece igualmente atenção. Será sempre um valor mais elevado, porque equivale ao total a pagar após a contração do empréstimo, incluindo o montante do crédito concedido e os restantes custos que esse crédito implica.

Por permitem ter uma ideia completa dos custos, TAEG e MTIC são dois indicadores relevantes para comparar opções antes de contrair um crédito. Se pensa fazê-lo, conte com a Twinkloo para conhecer, comparar e optar, com toda a informação, pela solução mais vantajosa para si.

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